• Como encontrar a paixão profissional

    01 de Março de 2016 • Categoria: Gestão Mudança Resultados

    Quantas vezes você já se pegou pensando naqueles colegas que parecem viver a profissão de seus sonhos? E te pergunto mais: quando pensa nessas pessoas, você fica feliz por elas sem deixar de estar feliz por si mesmo ou experimenta intensamente aquele sentimento de que a grama do vizinho é muito mais verde que a sua? Sentir paixão pelo trabalho é, além de um caminho eficiente para o sucesso, um dos mais importantes requisitos para viver feliz. E apesar de não ser tão fácil descobrir o que fará nosso coração bater mais forte, não é nada tão complicado que um bom autoquestionamento não ajude a resolver. Interrogar a si mesmo abre as portas para o autoconhecimento. E ele é capaz de nos dar excelentes orientações. Como? É o que vamos discutir hoje.

    Como é ser apaixonado pela profissão, afinal?

    De um modo geral, estar apaixonado é estar profundamente envolvido com algo ou com alguém. E na carreira o conceito não é diferente. A paixão profissional se relaciona com a imersão. Quando você consegue imergir em uma atividade, concentrar-se totalmente nela e se sente absorvido por aquilo que faz, já tem um bom indicativo de que sua paixão mora ali. E para o xeque-mate, analise: além de concentrado e imerso, você se sente satisfeito e feliz com o que faz e com os resultados do seu trabalho? Se a resposta for sim, pode apostar que é uma bela história de amor que carrega nas mãos – e no coração da carreira.

     


    A paixão profissional pode ser encontrada em pequenos detalhes. Você já percebeu se vive a sua? (Imagem: Freepik)

     

    Ok, sinto tudo isso. Mas será que estou na profissão certa?

    Vamos pensar juntos. Você consegue se concentrar e imergir plenamente na atividade que realiza: ponto para a paixão profissional. Você se sente feliz enquanto faz o seu trabalho e quando vê os resultados dele pronto: dois a zero para a paixão. Então, o que falta? Te respondo: como andam seus níveis de gratidão? Talvez é só esse o tanque que precisa ser reabastecido. Já conversamos anteriormente sobre o poder de ser grato para ser satisfeito. E as outras áreas da vida, tudo bem? Em papos anteriores também aprendemos que é fundamental analisar todos os aspectos ao nosso redor antes de colocarmos a culpa diretamente na parte profissional. É muito comum transferirmos para a carreira a frustração com outros campos da vida, por isso é bacana manter o radar ligado.


    Encontrar o equilíbrio em todas as áreas da vida é importante para não colocarmos a culpa na carreira quando a fonte de frustração não é ela. (Imagem: Freepik)

     

    Não vivo minha paixão profissional, definitivamente. O que faço para descobri-la e vive-la?

    Essa é uma pergunta que respondemos fazendo outras perguntas a nós mesmos. É o autoquestionamento que comentamos.

    • O que me deixa feliz, o que me realiza? 

    Esta é a hora de pescar nas lembranças o que costuma te fazer experimentar aquele inconfundível sentimento de realização. Foi a sensação gratificante de ter feito um excelente negócio na venda do carro da sua esposa? Foi porque você conseguiu montar uma planilha maravilhosa para controlar as despesas de casa? Foi ensinando seu sobrinho a escrever? Foi lendo um livro? Comprando um imóvel? Inúmeras coisas que fazemos no dia a dia e que nos deixam empolgados podem dar pistas de onde habita nossa verdadeira paixão profissional. Fique atento!

    • Qual o assunto que mais gosto de abordar em uma conversa? 

    Outra forma de detectar onde mora nossa paixão é observando os temas que gostamos de levar para um bate-papo. Política, economia, gestão, literatura, negócios, futebol, decoração, automóveis, culinária… qual é? Detectar o assunto que nos desperta curiosidade de leitura e que nos dá pano para a manga em uma rodinha de conversa mostra muito sobre a carreira que deveríamos seguir.

    • O que eu faria se dinheiro não importasse? 

    Essa pergunta básica é uma chave interessante para abrir a porta da paixão. Questione a si mesmo e entenda o que você gostaria de fazer, deixando de lado a preocupação com o retorno financeiro em um primeiro momento. Sem os cifrões embaçando a vista, é possível enxergar com mais clareza, lá, escondidinha no horizonte, aquela atividade que te deixaria feliz de verdade. Na sequência, com a ideia em mente, fica mais fácil de traçar um plano de desenvolvimento para transformá-la em rentável. Quem sabe, o seu hobby pode virar fonte de renda! E uma fonte de renda acrescida de paixão é sempre mais saborosa.

    Quando nos questionamos, estamos conhecendo a nós mesmos. Entendendo nossas particularidades, preferências, motivações e limitações, conseguimos nos aceitar. E todo esse processo resulta em um mapa de nós mesmos, um guia para os caminhos que trazem felicidade, alegria e realização. A paixão profissional deixa de ser um status inatingível e se transforma no sentimento de todos os dias.

    Obrigada pela companhia e fique à vontade para participar!

    Abraços,
    Marcia.

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